quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A Princesa e o Plebeu

A Princesa e o Plebeu
Roman Roliday (1953)
Diretor: William Wyler
Gregory Peck e Audrey Hepburn

Filme lindo.

Uma jovem princesa de um reino fictício está em Roma para cumprir compromissos oficiais.

Ela é super-controlada e tem uma agenda hiper-apertada. Só que ela se cansa e finge estar doente para poder faltar a um compromisso. O médico lhe dá um tranquilizante, mas ela foge, dopada, e acaba dormindo junto a um chafariz.


Um reporter a encontra e acaba levando-a para casa, sem saber que ela era a princesa que ele deveria entrevistar no dia seguinte.
 
Quando descobre que a entrevista coletiva havia sido cancelada em decorrência de uma indisposição da entrevistada e vê uma foto dela, entende que a princesa fugiu e resolve passar o dia com ela, juntamente com um amigo fotógrafo, para conseguir uma matéria de alto valor.

Só que ... Ai meu Deus, não dá para contar mais!

Fica somente um aviso: prepare a caixa de lenços.


É não dá para se livrar das lágrimas, embora haja várias cenas de comédia.

No começo, por exemplo, que ela, em um baile, tem que ficar em pé recebendo os cumprimentos dos presentes, e tira o sapato debaixo do vestido longo...

O cabeleireiro...








A briga na festa ...








A cena da boca da verdade tem uma curiosidade. Gregory Peck resolveu fazer uma brincadeira, combinou com o diretor, e fez a cena sem contar nada à Audrey. Daí que a reação dela é verdadeira, e a cena ficou ótima, antológica e já foi repetida em outros filmes.

O filme foi pensado para Cary Grant e Elizabeth Taylor. Depois, para Jean Simmons.
Audrey foi escolhida após um teste (no DVD vem como bônus). O diretor mandou cortar, mas o câmera continuou a filmar, capturando a leveza e graça da jovem atriz, falando naturalmente.

Cary Grant não quis fazer o filme porque se achou muito velho para ela.  Anos depois, no entanto, sucumbiu e filmaram juntos Charada (que também vale um post).


A Princesa e o Plebeu recebeu 7 indicações para o Oscar e levou a estatueta de melhor atriz (Audrey Hepburn), melhor figurino (preto e branco) e melhor roteiro original.
Audrey aproveitou e ganhou também o Globo de Ouro, o Bafta e NYFCC. Nada mal para uma desconhecida, não?

Se é recomendado?  Recomendadíssimo!

2 comentários:

  1. Uh la, la...
    Chèrie,
    sua resenha ficou tão, com tntas fotos legais nos lugares certos que fiquei tentada em ver o filme... Ótimo!!!!

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  2. É lindo, você não vai se arrepender. Beijocas.

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