segunda-feira, 30 de maio de 2011

Romance

De onde veio o nome Romance?

Na idade média, os menestréis, bardos e trovadores contavam histórias, cantadas ou não.

No século XII, desenvolve-se uma forma de literatura narrativa em versos, destinada a ser lida em voz alta, contando façanhas de cavaleiros e seus amores.

Tais histórias começam a ser escritas não em latim, mas em língua românica ("langue romane"), intermediária entre o latim e o francês atual.

Do nome da língua veio "roman", em francês, e, em português, "romance".

sábado, 28 de maio de 2011

Coma o biscoito... compre os sapatos

Coma o biscoito... compre os sapatos 
(Eat the cookie... buy the shoes: Giving yourself permission to lighten up)

Joyce Meyer (2010)
Bello Publicações (200 pág.)

Eu gosto da Joyce Meyer. Ela traz os preceitos bíblicos para a nossa vida cotidiana, ela os aplica justamente àqueles momentos em que temos maiores dificuldades em lidar com os problemas.

Neste livro, ela trata da dificuldade que muitos de nós temos em realmente aproveitar os momentos, porque somos tão ligados à eficiência e ao esforço, que engatamos uma tarefa na outra e esquecemos de comemorar as vitórias, ainda que pequenas, e de usufruir do trabalho realizado.

A comemoração é parte essencial da vida e está diretamente vinculada ao agradecimento e louvor a Jesus Cristo pelas vitórias que temos em nossa caminhada de obediência e serviço a ele.

Jesus diz claramente que o seu jugo é leve, ou seja, não se pode imaginar que ele deseje de nós uma vida plena de cansaço e sofrimento.  Ele diz: "eu vim para que tenham vida, e vida em abundância".

Trabalhar sim, sempre, sem esquecer de comemorar depois!

Comprei esse livro (e o li) pela indicação da Ivinha no comentário que ela deixou no post de outro livro da Joyce Meyer (100 maneiras de simplificar a vida).

Não é o melhor dentre os que já li dela, mas sempre exorta o leitor a buscar se alinhar mais com a vontade de Deus para cada um de nós. 
Obrigada. Valeu a dica.

[terminei em 21/05/2011]

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Livros e Personalidades - 21

 Brigitte Bardot
linda e lendo,

jovem e lendo,


lendo cartas

lendo em um filme.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Traição dupla

La Double Inconstance
Pierre de Marivaux (1723)
ebook  (189 pág.)

Disponível, gratuitamente, em ebooksgratuits (em domínio público).
 
Teatro.

Escrevendo no período pré-Revolução Francesa, Marivaux critica os costumes de uma nobreza cheia de vaidades e falsidades.

Sílvia, uma moça do povo, desperta o amor do príncipe local e é levada a seu castelo.

Só que ela se diz apaixonada por Arlequim e recusa todos os presentes, festas e agrados que o príncipe lhe oferece e, ainda por cima, deixa de comer.



Para apaziguá-la, Arlequim também é levado ao castelo e  Fantine, uma jovem da corte, monta um estratagema para que tanto Sílvia quanto Arlequim desistam do amor que afirmam ter um para o outro.

Em tom de comédia, vários questionamentos são feitos.

Por exemplo:

Em um momento, oferecem bens a Arlequim para que este desista de Sílvia, entre eles, duas casas, na cidade e no campo.  O jovem então responde:

- Quem habitará minha casa na cidade quando estiver na de campo?
- Seus empregados, é claro!

- Meus empregados? Por quê tenho necessidade de fazer fortuna para eles? Não poderei morar em todas ao mesmo tempo?

- Não que eu saiba ; não é possível estar em dois lugares ao mesmo tempo.

- Então, se não tenho este segredo, me é inútil ter duas casas.

- Quando desejar, poderá ir de uma à outra.

- Então, eu darei minha amada para ter o prazer de me mudar freqüentemente?

(a tradução livre,  muito livre, é minha.)





O bom das obras clássicas é que encontramos muitas edições, com capas diferentes.
Algumas bem lindas, não?

Recomendado, claro.
[terminei em 13/05/2011]

domingo, 22 de maio de 2011

Manual de compras

The Lucky shopping manual
Kim France e Andrea Linnet (2003)
Melcher Media (305 pág.)

Lucky é uma revista de moda americana.

As editoras resolveram fazer um livro para ajudar as leitoras a fazer compras de roupas mais eficientes.

As autoras têm um gosto semelhante e, infelizmente, escolheram vários perfis de mulheres que também se vestem mais ou menos da mesma forma. 
Assim, o livro acaba tendo um estilo único, mas, por outro lado, sem muita variação.


É bobagem, eu sei,  qualquer pessoa que goste do assunto já leu as dicas de combinações e uso de roupas trilhões de vezes, elas são repetidas em todos os lugares...    mas funciona como uma revista gorda, cheia de páginas,  o livro tem muitas fotos.....  ou seja, um passa-tempo agradável.

Não chego a recomendar, porque o livro sai muito mais caro que uma revista, e ainda é em inglês.


[terminei em 11/05/2011]

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Hugo e os reis Ser e Ter

Hugo et les rois Être et Avoir
Anne-Marie Gaignard (2003)
Le Robert (48 pág.)

Muitas pessoas se esforçam e fazem bem os seus trabalhos.
Mas algumas têm um dom.

E o dom faz toda a diferença.

Este é um livrinho infantil, escrito por uma professora de verdade, daquelas que têm o dom de explicar as coisas mais complicadas de forma fácil, fácil.

A gente reclama da concordância em português, mas em francês é uma loucura total.
No  passado (tempo verbal) usa-se um verbo auxiliar, que pode ser o Ser ou o Estar, só que, dependendo do verbo, a Regra de concordância muda......

Muito bem, essa autora criou toda uma historinha para explicar, de forma ultra-didática, a tal da concordância em francês. 
Ela explicou coisas que nunca tinha visto em livros de gramática...

Quem estuda Francês deve ler.

[terminei em 04/05/2011]

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Livros e arte - 21


Uma companhia de café de Chicago, no final do século XIX imprimia cartões que acompanhavam as embalagens do produto. 
Essa é uma delas (não sei quem era o desenhista). 
A participação do cachorro na leitura é uma graça. 

segunda-feira, 16 de maio de 2011

A Felicidade não se compra

A Felicidade não se compra (It's a wonderful life)
Dir. Frank Capra  (1946)
James Stewart, Donna Reed e Lionel Barrymore

Recentemente falava com uma colega de trabalho sobre "sei lá o quê" e usei esse filme como exemplo, assumindo que ela já o havia visto.
De fato é um filme super conhecido, daqueles clássicos que não são considerados pela crítica, mas se fazem eternos pela repetição de exibições, como a "Noviça Rebelde" que quase todo mundo já viu trilhões de vezes.

Surpresa!
Ela não o havia visto ainda!   Como não?

Então eu pensei que pode ser que outras pessoas também não o conheçam e corri para escrever esse post.

Bem, aviso logo que o filme é em preto-e-branco. (O que, para mim, só acrescenta em charme... mas algumas pessoas têm preconceito, fazer o quê?)

Mas, vamos lá:

George Bailey, um jovem cheio de sonhos grandiosos, de viagens, aventuras e grandes realizações,  passa a vida renunciando a eles em benefício de outras pessoas.

Em determinado momento, sua vida parece ser um total fracasso e ele deseja se matar ou, melhor, nunca ter nascido...

E esse segundo desejo é realizado. Ele tem a possibilidade de ver como seria o mundo se ele não houvesse existido.

Bom?  Bom demais!  Corra para ver.

Tem um misticismo baseado em uma crença norte-americana de que as pessoas quando morrem viram anjos,  mas a gente finge que não viu....


James Stewart, como sempre, é meio exagerado na atuação, mas seu inquestionável carisma marca o filme do início ao fim.


Donna Reed, linda de morrer, transborda beleza e talento na tela (em seu primeiro filme!), e Lionel Barrymore é o vilão perfeito.


Parece que era o filme favorito do Capra e, segundo James Stewart, o melhor papel de sua vida.
Não ganhou o Oscar...

[assisti ..... muitas vezes]

sábado, 14 de maio de 2011

O Prazer de Viver Light

O Prazer de Viver Light
Lucilia Diniz (2009)
Abril (169 pág.)

Livro vendido em bancas de jornais e, embora anunciado por R$ 24,90, estava em promoção por R$ 14,90.
Daí, comprei.

Ela se propõe a fazer um método de emagrecimento, mas não foi isso que saiu.   Os leitores que não sabem como organizar a alimentação não vão saber o que fazer.

Por outro lado, vale como estímulo.  O livro apresenta várias dicas muito interessantes e, até receitas, mas se concentra na questão da mudança de idéia.
Pois é, para se emagrecer é preciso querer e insistir nesta vontade.
Cada dia é um novo dia e nesse dia deve-se gastar mais do que se consumiu.

Não compartilho de suas crenças religiosas, mas gostei bastante do enfoque que ela dá à ansiedade, de como até a ansiedade por emagrecer pode contribuir para que a pessoa engorde. 
E a autora perdeu 61 quilos.  Não é pouco. 


[terminei em 16/04/2011]

quinta-feira, 12 de maio de 2011

O Pequeno Nicolau - o filme

O Pequeno Nicolau
Dir. Laurence Tirard (2009)
Atores: Maxime Godart, Valérie Lamercier, Kad Merad, Michel Duchaussoy.

Filme baseado no livro de Gosciny e Sempé.

Os atores foram muito bem escolhidos e o roteiro respeita bem a obra original.
Bons momentos e algumas gargalhadas.

E os meninos são uma graça! 
[assisti em 23/04/2011]

terça-feira, 10 de maio de 2011

Livros e Personalidades - 20

Juliette Binoche
linda e talentosa,
autografando seu livro de pinturas
"Portraits in Eyes"

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Editoras

No post anterior, recebi a visita da Diana da Companhia das Letras.
Fiquei tão contente que danei a escrever e escrever e escrever uma resposta e o texto ficou longo demais.
Daí preferi colocar aqui:

No já mencionado post anterior falei sobre a necessidade de outras obras do gênero da de James Laver.
A Diana me apresentou a alternativa do livro, editado pela Companhia das Letras, "O Império do Efêmero".

Bom, já tenho "O Império do Efêmero" em minha biblioteca, aguardando a vez de ser lido ( por mais que eu leia, minha lista só aumenta...).

Toda vez que compro um livro, minha ansiedade não permite que o guarde simplesmente e sempre me impulsiona a, ao menos, folheá-lo (às vezes acabo engatando a leitura e vou até o final, atrapalhando outras em curso).

Assim, pelo que pude ver, a obra de Lipovetsky analisa a moda pelo seu caráter social-filosófico, ou seja, utiliza os sinais da moda para avaliar a sociedade, enquanto o de James Laver pretendia fazer o contrário, explicar as mudanças nos usos das roupas e acessórios como conseqüência dos fatos históricos e sociais.
(Perdôe-me se me equivoco. Somente quando terminar a leitura poderei fazer a real avaliação.)

O livro de James Laver abraçou toda a história da moda e, por óbvio, em face de tal enormidade de informações, acabou se perdendo.   Essa foi a minha crítica quanto ao livro.

Quanto às editoras, não chegou a ser uma crítica, foi mais um lamento.
Imagino como deve ser difícil editar qualquer coisa em um país imenso como o nosso em que os custos de distribuição devem ser astronômicos, em que as políticas econômicas passaram tantos anos sem a menor segurança e que o apoio à cultura e, em particular, à leitura,  é nenhum.

Sei que papel e tinta são importados... há pressões de todos os tipos... censuras, veladas ou não... ou seja, editar livros realmente é ato de heroísmo.

Nesse  ponto, retifico meu post anterior, fazendo a ressalva necessária quanto aos esforços das editoras, deixando meus parabéns, em particular, à Companhia das Letras que demonstrou grande interesse pelos leitores ao fazer com que seus funcionários passem tempo visitando blogs despretensiosos como o meu.

A questão, explico melhor, é realmente de lamento, já que a relação da bibliografia indicada pelo autor daquele livro (James Laver), em inglês, é muito extensa.... enquanto, aqui, temos um ou outro volume e, mesmo assim, em sua maior parte, de traduções.

Meu desejo, utópico, eu sei, era que tivéssemos grande produção cultural, que nosso povo lesse muito e nosso país não perdesse tempo comentando declarações "bombásticas" de celebridades momentâneas como "ex-BBBs"... 

Espero ter-me explicado corretamente.
Meus sinceros agradecimentos pela visita, Diana.  Volte sempre.
 

domingo, 8 de maio de 2011

A Roupa e a Moda

A Roupa e a Moda
James Laver (1969) e Thames and Hudson (1982)
Companhia das Letras (278 pág.)

História da moda, escrita por um historiador que foi curador do museu Victoria and Albert na Inglaterra. 

Ele utiliza justamente as obras de arte como fundamento para suas análises.

A idéia é boa, mas merecia melhor elaboração.  O texto vai narrando as mudanças nas roupas masculinas e femininas, as saias que se alargam, que se afinam, a cintura que sobe e desce, as mangas que são justas ou volumosas, etc. etc., mas as informações ficam soltas.  Em alguns momentos não se sabe exatamente sequer qual o ano/década da qual ele está tratando, é preciso voltar algumas páginas atrás.

Outro ponto é que o autor, inglês, foca seu trabalho na Inglaterra.  Fala da França, por obrigatório, da Espanha e Estados Unidos, mas o livro é centrado na moda inglesa.

Também senti falta de uma associação com as questões históricas, sociais, artísticas, tecnológicas e ideológicas que explicassem ou, pelo menos, justificassem as mudanças.
O único capítulo em que essas informações aparecem mais claramente foi o último, escrito, após a morte do autor, em 1982, não sei por quem, segundo encomenda da editora original..

O livro termina com um longa bibliografia, toda em inglês, de livros que não foram editados aqui.
Dessa forma, em sendo o único, este é o melhor, motivo porque, segundo a wikipedia, este livro faz parte do currículo de todos os cursos de moda do país. 
Como diz o ditado, ... quem tem um olho é rei.


Do jeito que estou falando, parece até que não gostei do livro e não é verdade, gostei sim,  Podia ser melhor, as editoras brasileiras deveriam  publicar outros estudos semelhantes... mas este é bom, sim,  e muito ilustrado.


[terminei em 20/04/2011]

sexta-feira, 6 de maio de 2011

A Origem

A Origem
(2010)
Dir. Christopher Nolan
Leonardo DiCaprio

Filme de ficção científica.
Em alguma época (não lembro se em algum momento aparece a data) foi desenvolvida a tecnologia que permite a interferência nos sonhos das pessoas.

Um desses viajantes dos sonhos (DiCaprio) é contratado para inserir uma idéia na mente de um herdeiro de um grande conglomerado.

Eu gosto de ficção científica, sempre gostei, mas esse é só um filme de efeitos especiais.  Tem o tempo todo e cansa.

Eles dobram Paris, explodem Paris (deve ser um recalque americano...) flutuam, dão tiros a torto e a direito....   Ganhou o Oscar de efeitos especiais, mas a história se perdeu.
Não vale a pena.

[assisti em 04/04/2011]

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Eu a amava

Je l'aimais (Eu a amava)
Anna Gavalda (2002)
J'ai lu (157 pág.)

Jovem recém abandonada pelo marido, recebe os cuidados de seu sogro, homem fechado, com quem os filhos tinham graves problemas de relacionamento.

Em uma longa conversa, ele apresenta a ela um episódio de sua vida, quando encontrou uma mulher a quem ele amava.

O livro é muito bem escrito, quase totalmente em um diálogo, tendo a autora criado personagens mais que verossímeis, reais mesmo.

Embora o tema esteja centrado no adultério e, até, tente justificá-lo,  o que, particularmente, não me agrada, no fundo, discute a busca pela felicidade e questiona o comportamento das pessoas.

Soube que a história foi filmada, com o ator Daniel Auteuil, mas ainda não encontrei o filme.

Da mesma autora, já havia lido o ótimo livro de contos "Je voudrais que quelqu'un m'attende quelque part"

[terminei em 31/03/2011]

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Livros e arte - 20

Two White Persian Cats With A Ladybird By A Deckchair.
(Dois gatos persas brancos com uma joaninha junto a uma espreguiçadeira)

Arthur Heyer
(1872-1931)
pintor húngaro