quinta-feira, 8 de novembro de 2012

O Código dos Wooster

O Código dos Wooster (The Code of The Woosters)
P. G. Wodehouse (1938)
Cotovia (A Raposa Matreira) (216 pág.)

Comédia  (Farsa).

Essa história, embora independente, é uma continuação do livro "Então tá Jeeves" (Right Ho, Jeeves). (E continua no "Sem dramas, Jeeves")

Wooster recebe a visita de sua tia Dahlia, que quer que ele a ajude com um grande problema. Seu marido, colecionador de antiguidades, está obcecado por uma "nateira de prata" que tem um preço alto e, conseqüentemente, se a comprar, não vai poder pagar algumas das despesas dela.  Wooster teria que desdenhar da nateira para que o vendedor abaixasse o preço.

Só que ele faz tudo errado, se enrola com um Juiz, também interessado na tal antiguidade. Só que o Juiz aposentado é o pai de Madeleine que ainda está noiva de Gussie, e o homem compra a nateira.

A tia fica, então, enlouquecida, porque o tio, em uma última cartada, resolve trocar a nateira pelo fabuloso cozinheiro deles, Anatole, obrigando o Wooster a se hospedar na casa de campo do Juiz, para roubar a nateira.

Obviamente, a coisa se degringola totalmente e só Jeeves (o mordomo) consegue resolver o imbróglio.

O primeiro é melhor, mas Wodehouse sempre diverte.

Esse volume teve um interesse particular porque a edição é portuguesa e, sendo lida por uma brasileira,  causa uma certa estranheza, que deu um toque pitoresco à narrativa.  Afinal, uma narrativa na segunda pessoa (tu), bem conjugada, é um prazer à parte que nós, no Brasil, infelizmente, perdemos.  

Vale a pena. Garante algumas boas risadas.
[terminei em 24/06/2012]

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